✧ Por trás do brilho: a verdade que (quase) ninguém vê sobre as pedras energéticas

Elas encantam, energizam, decoram e inspiram, mas você já se perguntou de onde vêm as pedras que usa nos seus rituais, joias ou objetos de bem-estar?

Por trás da beleza, das cores e texturas das ametistas, quartzos, citrinos, ágatas, ônix e tantas outras pedras existe uma cadeia produtiva que, muitas vezes, viola os mesmos valores que essas pedras dizem representar. Trabalho precário, impactos ambientais e extração sem transparência.

Enquanto nas redes tudo é “good vibes”, quem paga o preço real pelo brilho?

O BOOM DA INDÚSTRIA vs. O LADO QUE PRECISAMOS ENXERGAR

Nos últimos anos, os cristais deixaram de ser apenas peças místicas de nicho e se tornaram ícones do "bem-estar mainstream": em luminárias, garrafinhas, massageadores faciais, acessórios e altares. Só nos EUA, a demanda dobrou entre 2014 e 2018. Durante a pandemia, o setor cresceu mais 20%.

Mas esse crescimento acelerado não foi acompanhado por uma maior regulamentação. Segundo o The Guardian, mais de 80% dos cristais no mundo são extraídos por métodos artesanais, mas com exploração de mão de obra vulnerável e sem qualquer garantia de direitos básicos.

E não é só uma realidade “lá fora”: no Brasil, país líder na produção de ametista, quartzo e ágata, boa parte da extração ainda ocorre em garimpos ilegais, com desmatamento, invasão de terras indígenas e trabalho em condições degradantes.

A CONTRADIÇÃO QUE PRECISA SER VISTA

É irônico e até doloroso pensar que algo associado à espiritualidade e energia positiva possa carregar, na origem, tanta dor e injustiça. Além do impacto social, a mineração desenfreada de pedras também pode provocar:

- Soterramentos e deslizamentos de terra

- Contaminação ambiental por metais pesados e poeira tóxica

- Danos irreversíveis ao solo e aquíferos

- Destruição de florestas e comunidades locais

Esse é o lado que raramente aparece nos perfis místicos do Instagram, mas ele existe e precisa ser visto.

PORQUE A VIM DA TERRA ESCOLHEU FAZER DIFERENTE

A natureza é a nossa casa. Celebramos ela todos os dias e agradecemos ao que ela tem a nos oferecer. Respeitamos, valorizamos, somos parte. Desde o início, nosso compromisso foi com a verdade e com a terra. Aqui, vocês tem acesso as respostas, com clareza e verdade, sobre todas as etapas da cadeia de produção. Existimos porque temos propósito e intenção.

As pedras brutas que usamos na Vim da Terra trazem em si a potência do solo do Sul do Brasil e e é a origem delas que nos diferencia e torna tudo ainda mais especial:

- Colhidas à mão, com cuidado, sem o uso de maquinário agressivo ou exploração

- Sem intermediários, apenas a fundadora e alguns familiares fazem parte do processo

- De origem rastreável & confiável, vindas direto da terra, na fazenda Santa Elza em Uruguaiana (RS)

Com as pedras no caminho, fazemos arte. Cada uma delas colhida artesanalmente e escolhida com amor. Elas carregam história, território, relação e respeito. Porque não existe energia boa que venha do sofrimento alheio. Nem para você, nem para o seu lar.

O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA CONSUMIR DE FORMA CONSCIENTE

A gente sabe, nem sempre é fácil rastrear a origem de um cristal/pedra, mas também sabemos que é possível fazer escolhas com mais informação, então você pode:

- Perguntar sobre a procedência e quem extrai as pedras

- Preferir marcas pequenas com transparência nos processos

- Reaproveitar cristais antigos ou herdados

- Escolher peças de menor impacto, mas com maior valor simbólico & agregado

De onde vem o que você compra? Questione as origens. A consciência é o primeiro passo. Quando escolhemos com mais verdade, o bem-estar se torna inteiro, tanto pra quem usa e quanto pra quem vive dele.

Com carinho, Duda Mariné
Diretora Criativa & Fundadora da Vim da Terra